segunda-feira, 7 de julho de 2014

despertar paredes brancas

despertar paredes brancas
despertar paredes brancas, despertar
brancas folhas de papel dormentes
desviar o curso de um regato na encosta
da floresta que canta a sua canção de vento
entornar um pouco desse copo automático
funcionar minhas molas de rascunho pressionadas
retomar o fio da leitura interrompida
iludir o tempo de marcar esta postagem

Nenhum comentário:

Postar um comentário

POEMA

    a noite não será tão negra enquanto eu puder ouvir a sua canção nem saberei de dor enquanto navegar nas suas águas límpidas nas suas ima...